“Nós não podemos fazer uma lei pensando na exceção", destacou Lira. Foto: CNN
CNN Brasil - Em entrevista ao Grupo Prerrogativas,neste sábado (27), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a afirmar que não há blindagem na proposta de emenda à Constituição que ficou conhecida como PEC da Imunidade.
“Nós não podemos fazer uma lei pensando na exceção", destacou.
De acordo com parlamentar, o vídeo gravado pelo deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi totalmente fora de contexto.
Lira disse que a publicação do ex-policial militar turbinou uma crise provocando uma ação do Supremo Tribunal Federal em razão da democracia e defesa de poder.
“Houve o fato de prender o deputado, de maneira que eu não quero emitir opinião, o que posso dizer que buscando a Lei de Segurança Nacional, juridicamente não seria a melhor alternativa. Volto a afirmar, não por culpa do Supremo, mas por falta de uma legislação clara e regulamentada que é obrigação do Congresso Nacional”, destacou.
Na visão do presidente da Câmara, a Casa deixou claro - em votação - que não concordam com a atitude de Silveira. Segundo o parlamentar, todos os deputados quiseram dar a opinião e acrescentar na matéria da PEC.
“A nossa prioridade não é discutir o processo do deputado Daniel Silveira, é enterrar esse assunto rapidamente”, afirmou.
De acordo com Lira, nenhuma autoridade teceu comentários da ação do Supremo Tribunal Federal, porque todos trabalham com muita tranquilidade respeitando a justiça nas decisões.
Auxílio Emergencial
Durante a conversa, o presidente da Casa destacou que muitas pessoas que não tinham condições de viver durante o período da pandemia tiveram a solução do auxílio emergencial.
Lira elogiou a ação do Governo Federal de beneficiar as pessoas em 2020 e disse que a medida foi imprescindível.
“Nós estamos trabalhando incansavelmente para que o auxílio seja concedido de novo”, destacou.
O parlamentar lembrou, ainda. que nesta semana o Congresso pautou Medidas Provisórias que dão celeridade ao processo da imunização da população.
“O que nós temos que agilizar, e aí todos nós juntos, política, empresários, governadores, deputados e senadores, poder executivo e sociedade organizada, são as vacinas”, afirmou.
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